terça-feira, 27 de março de 2012

O LIVRO DO MÊS...

O Nome da Rosa
Umberto Eco



Sinopse
O enredo de O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo nas suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risona criada por Eco e atribuída à Aristóteles. A aventura de William de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca.
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Eco sugere no O Nome da Rosa, um ambiente no qual as contradições, oposições, querelas e inquisições, no início do século XIV, justificam ações humanas, as virtudes e os crimes dos personagens, monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca. Para as personagens, a discussão do essencial e do particular, do espiritual e da realidade material, do poder secular e da insurreição, dos conceitos e das palavras entranham pelo mundo uma teia de inter-relações das mais conflituosas. A representação, a palavra e o texto escrito passam a ter uma importância vital na organização da abadia beneditina(…).
No O Nome da Rosa, conhecido e desconhecido tecem caminhos secretos pela abadia de pedra e representações, definindo uma história de investigação onde as deduções lógico-gramaticais, são nas mãos do autor similares àquelas dos romances policiais modernos. Por outro lado, a narrativa  afasta-se do simples romance policial não somente pelo facto de ser escrita no final do século XX, mas porque expõe e aproxima-se de um mundo de incertezas. A arquitetura da abadia faz lembrar os (des)caminhos do labirinto da internet e a difícil situação de decidir politicamente numa Itália dividida entre o norte rico e articulado e o sul pobre e violento.(…)
 Além disso, "O Nome da Rosa" é uma viagem imaginária à Idade Média europeia. A oportunidade de reflexão aberta das questões filosóficas, dos conceitos de certo e errado, do bem e do mal, da moral cristã, do que está por trás dos conceitos e crenças atuais, mesmo que por contraste com o conjunto de dúvidas que ecoam dos séculos atrás, é uma herança a ser compartilhadas pelos leitores dessa obra aberta.
(…)
In, Wikipédia



Umberto Eco
Biografia
Nascido em Alessandria, Itália, em 1932, Umberto Eco construiu sólida carreira como professor de semiótica na Universidade de Bolonha. 

Ensaísta de renome mundial, dedicou-se a temas como estética, semiótica, filosofia da linguagem, teoria da literatura e da arte e sociologia da cultura. Autor de artigos de opinião nos jornais Espresso e La Repubblica, estreou como romancista com O Nome da Rosa, em 1980. 

Depois do imenso sucesso colhido em Itália e em todo o mundo, escreveu O Pêndulo de Foucault (1988), A Ilha do Dia Anterior (1994) e Baudolino (2000). 

Entre as suas obras ensaísticas destacam-se Obra Aberta (1962), Apocalípticos e Integrados (1964), A Estrutura Ausente (1968), As Formas do Conteúdo (1971), Tratado Geral de Semiótica (1975), Seis Passeios pelos Bosques da Ficção (1994) e Sobre a Literatura (2003). 

Os seus textos jornalísticos estão reunidos no Diário Mínimo (1963), O Segundo Diário Mínimo (1990) e A Coruja de Minerva (2000).
in, NETSABERBIOGRAFIAS

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